quarta-feira, 26 de maio de 2010

Erros de intenções

Até que nos comportamos bem, porém avaliamos mal as intenções.
Atos falhos, histórias passadas que insistem em nos perseguir.
Roteiros prontos de vidas solitárias que não encontram o prumo
porque sempre oscilam e de tanto que vacilam acabam derramadas
no vazio, fora do quadrado, sem sentido.
O que era para ser puro, transparente, limpo, alvo...
O que era pra ser especial, único, inolvidável... respiração, tântrico...
O que era pra ser só nosso e de tão nosso ser perfeito,
caiu, machucou, sofreu rupturas, descuidado, tornou-se comum,
por permissão consciente, houve invasão, atropelo...outra boca, outro
som, outro cheiro...um harém, porém falta-lhe um amor verdadeiro,
não que não exista um, ele é quem não o quer...
Era pra ser o nosso, um amor mais realista, amor de quem já sofreu por amor,
mas esse, como os outros, tornou-se impossível, expectativas deslealmente frustradas,
pois os erros de intenções foram fatais!

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