domingo, 5 de setembro de 2010

Para Continuar.

Te escrevo daqui desse meu silêncio,

De onde o medo não tem cura,

De onde o tempo não passa,

De onde a paz me perturba.


Nessa escuridão em que me afogo

Minhas forças se perdem

Sem nada mais a te dizer

Estou me acostumando

As letras, os sons se apagando.


Quando leres esta carta,

Não feche seus olhos,

Que têm a luz que me falta,

Que têm meu sonho adormecido.


A minha esperança é que a solidão,

Essa que me rodeia, que me apavora,

Deixa-me tão cedo te encontrar,

Quebrar esse silêncio que há.

Dê-me tua mão para eu continuar.

JackLigeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário