Tanto se fala em felicidade de forma tão complexa como se fosse algo inatingível, inalcançável... Ora sou adepta da teoria da uma felicidade bem simples, intrínseca, daquela perceptível sim num copo de coca-cola, aos cocólatras de plantão, e outras complexidades comportamentais que arrastam milhares a consultórios para seções onde o psico-interlocutor, cheio de psicoteorias, enche o seu peito com tanta propriedade para versar sobre as magníficas fórmulas da felicidade alheia... Nelas estão contidos conceitos preconceituosos de como deve-se ou não comportar-se para estar in ou out... Atendendo certamente às demandas de modismos da mídia. Felicidade é amar, fazer o bem, comer bem, tomar um vinho, uma coca-cola com a mesma simplicidade como se come um homem, uma torta de frango ou um livro de poesia. Com que se sobe num balanço num parque, anda na grama, dá milho aos pombos. Isso sim é felicidade e eu sou feliz assim... Fujo de pessoas querendo dizer apenas o que gostariam de ser e não são e que entendem que a negação é o caminho, digamos, para a felicidade alheia, pois essas pessoas imaginam cuidar da felicidade dos outros, perdidas num imenso vazio que compõe as suas próprias existências[dificilmente questionadas]. Eu tomo um coca-cola... e cada um pensa no que quiser...e seja feliz como acredita ser.
JackL
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