terça-feira, 14 de dezembro de 2010

VIVA A NEURODIVERSIDADE!


Embora não tenha graça, vim dizer de graça que tenho mesmo traços de loucura, sou tomada por uma verdadeira montanha russa existencial, que horas me traz a paz e a tranquilidade de um monge, horas me leva sem pára-quedas até a porta do avião... Não tenho, de fato, nada contra esse meu traço ou de outros, meus ou dos outros, pelo contrário, adoro traçar linhas e riscar palavras. Mas ando sendo incompreendida por pessoas "normais" que tem intenção de colocar minha saúde mental que mora no meu peito - em prova, em troca de ilusões e interesses superficiais. Não é da conta de ninguém isso, mas é da minha conta (talvez até mesmo a do banco). Colocar um pouco de mim nos pequenos atos ordinários do dia-a-dia, que passariam despercebidos pelos meus olhos e porque não até no da maioria, não me faz mais "rica" e talvez até mais "pobre", mas o que é relevante pra mim é: ]
VIVA A NEURODIVERSIDADE!

2 comentários:

  1. As nossas turbulências existênciais não apenas nos poem de ponta cabeça mas servem para nos revelar os nossos desvãos, nossos desvarios, nossa inquietação. É sobretudo uma oportunidade de aprendizado, o melhor momento da abstração da nossa maior riqueza interior, devendo so e somente só atender à nossa propria pessoalidade, nossas proprias ilusões e interesses.

    GRande Jack... Vida longa a sua verve magnânima! Beijo

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  2. Detesto montanha russa. Geralmente era no carrossel calmo que eu queria entrar, mas quando eu vejo, já to no looping. Por isso detesto quando alguém vem e faz um parque de diversãos com a minha cara.
    Tenho medo de montanha russa, e por isso, fecho os olhos. Daí, quando vejo, estou em uma de novo. Sem ver.
    O parque podia falir.
    E a gente, brincaria só na pracinha. E tomaria sorvete todo dia. E longa vida à POESIA

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