Despejada do castelo que fiz de morada
Perdida num mundo que se mostra indiferente.
Eu vivo, aqui, meu próprio mal,
Que não é bem o mal de toda gente.
Finda o ano, povos em festas, novos planos...
O Anjo da Guarda, que me acompanhava,
meu amoroso tutor, que aos meus versos inspirava,
Foi-se embora para sul, ficando eu desamparada.
Adormecida entre sonhos e desilusões
minha alminha de menina ficou adoecida.
Menina que envelheceu um dia de repente.
Só sabe chorar... só sabe sofrer...
Quitéria di Genaro JL®
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