sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Meu mal


Despejada do castelo que fiz de morada

Perdida num mundo que se mostra indiferente.

Eu vivo, aqui, meu próprio mal,

Que não é bem o mal de toda gente.


Finda o ano, povos em festas, novos planos...

O Anjo da Guarda, que me acompanhava,

meu amoroso tutor, que aos meus versos inspirava,

Foi-se embora para sul, ficando eu desamparada.


Adormecida entre sonhos e desilusões

minha alminha de menina ficou adoecida.

Menina que envelheceu um dia de repente.

Só sabe chorar... só sabe sofrer...


Quitéria di Genaro JL®

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