quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A ROSA


Um certo homem plantou uma rosa e regou-a convincentemente, e antes de desabrochar, ele examinou-a. Ele viu o rebento que iria florir em breve e também os espinhos. 
E pensou, "Como pode uma flor bonita vir de uma planta carregada de tantos espinhos?"...

Entristecido por este pensamento, ele deixou de regar a rosa, e antes de estar pronta a florir, ela morreu.

Assim se passa com muitas pessoas. Dentro de cada alma está uma rosa. As qualidades Divinas plantadas em nós à nascença crescem entre os espinhos dos nossos defeitos.

Muitos nos analisam e só veem os espinhos, os defeitos. Às vezes até nos convencem, então pensamos que nada de bom poderá possivelmente sair de nós. Negligenciamos a rega do que há de bom dentro de nós, e eventualmente isso morre.

Fica difícil percebermos o nosso potencial. Algumas pessoas não veem a rosa dentro delas próprias; é preciso que alguém lhes mostre.

Uma das maiores bênçãos que uma pessoa pode possuir, é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de si mesmo e 
dos outros.

Esta é a característica do amor, olhar para alguém, alhar para si próprio, e sabendo dos defeitos, reconhecer a notabilidade da alma, percebendo que é possível ultrapassar os defeitos e exaltar as qualidades.

Se nos mostrarmos a rosa, ela vencerá os espinhos. Então ela florescerá, com trinta, sessenta ou cem pétalas, conforme lhe tenha sido dado.

O nosso dever neste mundo é nos ajudar mutuamente nos mostrando as nossas rosas e não os nossos espinhos. Somente então atingiremos o amor que devemos sentir pelo próximo e por nós mesmo; somente então podemos florir no nosso próprio jardim.

Acima de tudo, na vida, temos necessidade de alguém que nos obrigue a realizar aquilo de que somos capazes. É este o papel da amizade, do amor, da companhia.
 JL

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