sábado, 25 de junho de 2011

Perdão

Perdão eu ser assim tão afoita

Perdão por todos os exageros

A falta de tato o excesso de zelo

A falta de prumo, do equilíbrio, da sabedoria


Perdão avançar com anseio

Ferir o tempo, o espaço, o vento

Com gana me perco no absoluto absurdo

A realidade é banal

Banalidade real


Perdão avançar o sinal

Navegar no leito de sorte

É o mesmo leito de morte

Oceano de profundeza oculta

O mesmo que liberta, reprime e mata


Perdão soltar o verbo

Desejar, escrever, revelar

Sei e tão pouco serei

Sei a verdade, sonhos são sonhos

Pura é dura a realidade


Perdão a falta de jeito

O sem jeito, jeito de menina

Inconseqüência de mulher

Mulher de fases

Perdoa essa!


JackLigeiro 

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