sábado, 4 de junho de 2011

USE O SAC

Sabe quando Você tem aqueles momentos em que seria melhor ser uma sombra e passar pela vida totalmente desapercebida? Esvair-se como um fluído, esgueriar-se por baixo da porta, se confundir com o negro da noite, sumir no horizonte, virar pó ?

Sabe quando você tem que se esconder de você mesma, para não se reconhecer numa queda ou que uma queda iminente não te reconheça?

Sabe quando você tem certeza que na rua de mão única em que está, acaba num beco muito estreito mas que - tudo bem- é só uma passagenzinha apertada, nesse caminho inevitável, em que um pouco de aperto permitiria passar para o outro lado e de lá ganhar o mundo..... mas descobre que nem o beco existe mais e que a rua acaba numa parede altíssima que dá vertigem só de olhar para cima e que força sua cabeça a não olhar para nada mais além daquela parede intransponível sem fim? E que assim você fica assim- paralisadamente estática- sem poder avançar nem recuar mais, só tendo a parede contra o teu peito?

Sabe quando você tem medo de dormir, porque pode acordar no outro dia e não há uma solução aparente que não seja o Fim?

Estava assim nesse período, mas me lembrei de um Amigo antigo, do passado.

Ele me ajudou na minha infância e quase adolescência, quando estava nas várias segundas épocas da escola, quando fiquei doente, quando precisava de um motivo maior.....até os 13, 14 anos, esse Amigo esteve presente nas minhas aflições. Eram pequenas elas..mas me causaram muita preocupação.

Depois esqueci dele, ou dele não precisei tanto, ou não quis incomodá-lo, ou realmente fiz que não o conhecia quando nas poucas vezes em que nos cruzamos pela vida. Eu fiquei grande né? Maior que a infãncia , ou melhor que nela....Fiquei forte, sábia, com certo poder...fiquei mulher feita. Não sabia que ia me desfazer um dia...

Pois há pouco tempo, virei sombra e pó ....na parede instransponível me lembrei dele e ele me acolheu. Não esqueceu de mim. Reconheceu a menina agradecida na mulher desiludida e, novamente, me ajudou.

Ele se chama Santo Antonio de Catigeró.

Coincidentemente suas iniciais são SAC, que quase sempre é a sigla de Serviço de Ajuda ao Consumidor.

Ele foi meu SAC. E venho a público identificá-lo, agradecê-lo e recomendá-lo. Areditem nele.

Também voltei à seu lugar de exposição, uma pequena igreja na Freguesia do Ó em São Paulo. Se puder, também vá.

Conheça a história dele, que talvez não seja tão importante quanto as histórias que ele pode saber ou já sabe de você.

Mas tenha esse SAC sempre com você.

Antes de você virar sombra, pó ou achar que o Fim é um bom início para uma fuga de tudo, use o SAC.

Deus também lhe abençoará, por ter mais um Amigo feliz na nossa roda !

Quitéria di Genaro

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