quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sobre o meu amor...


Sempre soube do meu amor...
A vida não dá espaço para certos amores, mas minha alma é imensa e jamais conseguiria se alojar num canto. Às vezes me arrisco tentando o impossível, motivada por essa essência amorosa e também por uma pitada de realismo, creio.
Nossa alma é imortal, assexuada, imutável, perene...transcende em muito a nossa vida material e muito pode ter a ver com deslumbres excepcionais que venhamos sentir em nossa viagem pela vida material...e também pouco ou nada podem ter a ver com isso tudo.
Sei muito bem que minha visão sobre a vida se difere muito da maioria.
Sinto que faço parte da mesma planície espiritual que exalta o amor, não é por acaso que uso Schubert para cantar meu amor, que escrevo um poema para representar meu amor, é um dos tantos mistérios entre o céu e a terra mais do que uma vã filosofia.
Demonstrar todo meu amor de forma magnífica e esplendorosa é que me marca , profundamente, talvez pelo resto da minha vida. Para mim fica evidente que o brilho, os sons, a luz, as cores, o caminho, a liberdade, e muitos outros atributos de minha alma mostram bem minha grandeza e tudo nesta vida material “vale a pena quando a alma não é pequena.”
Me vejo, muito jovem espiritualmente, como uma flor primaveril desabrochando no início da primavera e o amor está assim dessa forma em mim, por fazer parte do meu ser, com certeza transcendeu de outras vidas, não tem como fugir, é meu!
Talvez até eu sofra muito de amor. Muito melhor com ele para atravessarmos nossos vales do que sem ele e às vezes até com sentimentos pequenos.
“Tão bom morrer de amor e continuar vivendo!”
Sei que sou iluminada, sigo sempre com o corpo erguido, cabeça levantada, tenho muita energia radiante e tentarei usá-la com sabedoria. Invocarei minhas falanges sempre que me sentir pequena e elas estarão comigo me acalentando tal qual uma mãe amorosa.

JackLigeiro

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