"QUANDO ALGUÉM TE AMA,
A FORMA DE FALAR
SEU NOME É DIFERENTE“
Voe mais alto que o céu
Vá tão longe, o quanto puder,
onde possa esconder seus sonhos
sossegue seu coração, feche suas assas
pouse seus desejos num lugar seguro,
assim não terás que pedir perdão
quando perder por amor a razão.
JackLigeiro
Subi no pico pra descer voando! E o que fiz? Desci duas vezes de carro. Não que eu tenha ficado com medo, é que dei meu lugar pra uma amiga, logo vou voltar pra voar...
O interessante é que agora, nesse exato momento, leio um texto sobre como fazemos as coisas pela metade, de como vivemos o quase...quase sou feliz, quase tenho dinheiro que dá, quase sou inteligente, quase amo, quase sou Amada...na verdade também estou colocando minha reflexão, pois o texto é de outra forma, mas fala a mesma coisa: “A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.” PUDIM (Martha Medeiros)
Bom, acho que vivo assim também, afinal subi no pico pra voar e quase voei...Quantos picos já subi? Nem sei!!!
As perguntas as quais preciso respostas são: _ Que dia a gente cria juízo?
Que dia vou conseguir viver o pleno, o inteiro sem ter que me importar com os julgamentos alheios? Existe porção inteira?
Quero saltar do pico, comer a porção inteira, tomar banho demorado, rir alto de qualquer piada, não usar máscara pra agradar ninguém, ser educada por opção e com quem realmente merece, “não ter que pisar em ovos” pra conseguir me relacionar, amar quem queira ser amado e me preocupar apenas com ser feliz olhando nos olhos de quem estiver ao meu lado.
Hoje, agora...amanhã é incerto, é quase...se houver um amanhã, será um “presente”, então que seja inteiro! Pois minha resposta é SIM.
Quitéria di Genaro
Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.
Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.
Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato.
Te escrevo daqui desse meu silêncio
De onde o medo não tem cura
De onde o tempo não passa
De onde não encontro a paz
Escuridão, é noite e me afogo
Minhas forças se perdem
Sem nada mais a te dizer
Estou me acostumando
As letras, os sons se apagando
Quando ler esta carta
Não feche seus olhos
Que têm a luz que me falta
Que têm meu sonho que dorme
A minha esperança é que a solidão
Essa que me rodeia, que me apavora
Deixa-me tão cedo te encontrar
Quebrar esse silêncio que há
Dê-me tua mão para eu continuar.
Quitéria di Genaro
Ven, toma mi mano, no la sueltes, por que pudieras quedar detrás de mí y perderte y no encontrar el camino de regreso, y si vas por delante de mí, podría perderte de vista y quizás sea yo quien se pierda, mejor toma mi mano y andemos juntos, hasta que tú quieras.
Miguel Alberto