QdiG
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O Novo
QdiG
Câncer
Ele é uma oportunidade?
Mas... até quando precisaremos dele para percebermos qualquer coisa em nossa volta?
Alguma coisa muda se só percebemos? Depende só de nos?...
Quitéria di Genaro
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Cenário
Quitéria di Genaro
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Experimente ser amado...
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois
de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer
te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o
primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?"
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao
amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você
flutuar.
Experimente ser amado...
(Luiz Fernando Veríssimo)
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Amor com sabor de Saquê com Kiwii
Todo casal deve sim ter sua liberdade declarada. Os homens devem tirar pelo menos um dia da semana para sair com outros homens, (e somente homens!) para simplesmente sentar num bar, tomar uma cerveja e jogar conversa fora. É necessário! As mulheres devem se reunir com outras mulheres, ir ao shopping, conversar, rir à toa também. Devem ter a sua liberdade e a sua intimidade preservada. SEMPRE.
Ter tempo para respirar e fazer suas próprias coisas e sozinhos! Sentar com amigos para rir, conversar, atualizar, reclamar, contar, falar, ar, ar, ar, respirar! Mas o lance casal é bom demais. Principalmente quando os dois se entendem tanto ao ponto de se bastarem. Tem que ter o ficar sozinhos. O dia, sem dinheiro, com filmes na TV, o dia de perder dinheiro em apostas intermináveis nos jogos de cartas, as horas de sair para dançar e se embebedar para a noite ficar ainda melhor. Tem que ter a conversa, a tal conversa sobre tudo, ao ponto de não se cansarem numa longa viagem de oito horas, quatro pra ir e quatro pra voltar, no mesmo dia, onde falam sobre tudo, riem a toa, cantam e fazem planos. Deve ter o tal respeito, não tomar decisões precipitadas, não agir por impulso, e decidir tudo juntos. Não se deve levar só em consideração o que se quer, deixando de lado o sentimento do outro e o envolvimento dos demais. Deve-se conversar, se entender, se amar, se ajudar. Amar é bom demais, é estar juntos, é decidir juntos, é se bastarem na companhia e nas conversas um do outro, é ter orgulho de apresentar pros amigos é ficar apreensivo pra família aceitar e gostar. É ficar feliz por ver e não se sentir obrigação de ter que encontrar. Relacionamentos assim tem gosto de caipirinhas de Kiwii com Saquê, aquela coisa gostosa de perder a noção e o rumo de tanto que se desejam, de tanto que se completam.
É preciso amar as pessoas sem medo, e como se não houvesse amanhã! Sem medo de se envolver, sem medo de não dar certo, sem medo de esquecer e de sofrer. Simplesmente o momento, todo santo dia.
Publicado em 23 novembro, 2009 de 5:11 pm e arquivado sobre Diário da By Ana .
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Mulher Negra
Cor de luar
Brilho de estrelas
Com capricho na cor
É tu mulher negra
Da terra vem tua força
Das ondas do mar teu gingado
É guerreira quando inflama
Desejos divinos quando ama
Lábios carnudos, com vida
Pintados de vermelho vivo
Convida para os beijos
A boca que te instiga
O mundo sobre teus pés passeia
Os que te olham sentem anseios
Tanta doçura, tanta malícia
Pérola negra, rara, um enigma.
Quitéria di Genaro
Sem Pontuação
Já me perguntaram
Quem é você
Como você é
De onde vem
Pra onde vai
Quantas perguntas
Quantos julgamentos
Quantos acertos
Quantos enganos
Quantos tudo
Tudo é tão simples
Sou assim
Nasci e cresci
Com muito amor
Com muito calor
Sou amor sou paixão
Sou amiga sou mãe
Sou carinho sou ternura
Sou o que sempre fui
Adoro ser assim
Posso até ser maluca
Não sou feita somente de sentimentos nobres
Sou humana sou real
Com sonhos carinhos lágrimas e sorrisos
Ignoro a ignorância
E não me julgo melhor
Declaro-me então
Livre amante apaixonada
Diferente diferenciada
Quitéria di Genaro
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Jogos
No jogo da vida, muitas vezes o prêmio fica omitido
E nem sempre está sobre o poder do vencedor.
Jogos desiguais! Alguns perdem não por incompetência,
mas sim por desconhecerem as regras do jogo.
Jogar ou não? Qual seria a escolha sábia?
Escolher não jogar pode ser talvez a escolha certa.
Livre das amaras, escancarar ao mundo suas fragilidades,
Medos, receios, desejos... Ser autentico, claro, transparente...
Poker, xadrez, dama...qualquer jogo é valido, desde que
Não haja jogos entre as relações humanas e que ninguém se julgue
vencedor no jogo do amor, pois isso seria uma triste
Ilusão de quem se julga vencedor.
Quitéria di Genaro
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Máscara
estava a tanto tempo com ela, que não sabia mais como eu era.
As cores todas da máscara saindo,
as amarras se soltando, os fechos se abrindo
a cara útil sendo pouco a pouco retirada
na fria cômoda, comodamente instalada.
Me vi de perto então , cinza e pálida.
tensa, enrugada, triste e cálida.
era eu aquela máscara de mim?
Ou a máscara usada é que me deixou assim ?
Por via das dúvidas, nem que nada dela nada reste
vesti rápido a máscara alegre no rosto inerte
e que ninguém duvide que a felicidade em mim reside.
Nem eu mais mascaro a máscara nem ela sai mais de minha fantasia.
Quitéria di Genaro
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
SOL, ARENA Y MAR
Desejos
desejo,
uma companhia tranquila,
de boas e belas palavras,
de silêncios eloquentes,
com algumas afinidades culturais.
Viajar um pouco, conhecer outras culturas
Ser múltiplo...
Um embate eterno entre o que somos e nossas potencialidades.
Não ser nada além de ser humano,
por vezes, ser demasiado um ser humano.
Aprender com muito amor e alguma dor.
Observar paisagens,
conversar no silêncio noturno,
no clarão do dia...
Ter autenticidade.
Abolir aquela dose imperceptível de inveja,
a sabotagem e tentativa de diminuir o ser e suas qualidades.
Não ser apenas uma personagen.
Ter belas amizades que se tornam companheirismo.
Que sejam belas! Admirem e prezem a gentileza, educação,
formação, bom senso, bom caráter, desapego,
doação, sensibilidade, interesse intelectual, sensualidade...
Há sombras, claro...Somos humanos!
Quitéria di Genaro
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Egos
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Pseudônimo
O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Os seus retratos são vários e neles sempre haverá um rosto de poesia. Ela ama provérbios, para ela, eles só serão chavões se não encontrar a verdade contida neles, e ela sempre encontra. Ela é diferenciada. Em nada segui padrões. Em tudo é diferente, o que sente, pensa, valoriza, aspira, veste, fala, come. A mesmice pode até participar de sua vida, mas um dia diferente do outro é sua meta. Coleciona sonhos que a faz ter experiências dos mais variados tipos. Para satisfazer essa incansável insatisfação, com o que já existe, é necessário fazer das tripas coração, ou seria deixar o coração em tripas, ou o coração sem tripas. Ah, ela não se importa muito com isso! É uma mulher moderna, mas que julga serem hipócritas as relações humanas. Abomina tudo que é superficial e preferi viver do seu jeitinho amando intensamente e incondicionalmente. Seus variados sonhos deixam suas noites mais saborosas. A maioria das pessoas, comuns, não consegue compreender este estilo de vida e critica, ela ignora. Seus problemas são revelados, incomodam, mas ela os transforma em poemas. E não é que é isso mesmo? Mesmo usando o mesmo perfume, a mesmo roupa, comendo a mesma sopa, ela pensa em dias de glórias...neurônios felizes, comidas gostosas, novo amor, novos shows, novos vesos, novos poemas...Tudo se renova para ela, isso é só uma questão de tempo.
De madrugada, xícara de café com leite, pão na chapa, tênis, calça e blusa apertada, rímel, delineador e um batom cor de boca na bolsa, celular quase sempre desligado, livros de sua rotina. E lá vai ela! No seu coração, um remendo de tanta esperança e saudade do que ainda não foi e talvez seja só ilusão. Na agenda das amizades sempre o mesmo rombo disfarçado com um singelo sorriso. Em suas investidas, tropeços, empurrões que a leva ao acaso de sempre.
Ela tenta desvendar os mistérios da vida, dos homens, dos sentimentos que nunca se materializam nem sequer por um instante, nem em sonho, nem em voz, nem em face, nem na arte, e mesmo com toda aparente fortaleza, é um ser frágil. Ela morre a cada dia na angustia do querer. Uma pequena sonhadora, incompreendida! Cheia de perguntas a fazer e sem ninguém que queira ouvir ou responder... O que poderia ela fazer? Pode até não realizar seus sonhos, mas pode ser Pseudônimo!
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Conflito
Pretensão
mas a água também passa e deixa a sede que nos mata...
......Sem nome
Misto de saudade sem realidade.
Desejo vago com anseio, apreensão.
Misto de sensações físicas com o vazio,
Espaço preenchido de emoção.
Misto de encanto, avivamento.
O medo que é reticente,
Conscientemente desatento.
A urgência de um olhar, de uma boca
de um toque, de algo presente ...
A paciente espera das conseqüências.
Quitéria di Genaro
Presentes
Todos os presentes que me deste, um dia,
Guardei-os, meu encanto, com apreço,
E quando em meu quarto, solitária
Eu vou falar com eles em segredo...
E falo-lhes d’amores e de ilusões,
Choro e rio com eles, desesperadamente...
Pouco a pouco a esperança de outrora
Flutua em volta deles, docemente...
Pela taça de cristal e longa
Bebo desejos estranhos e vagos,
Uma saudade imensa e infinita
Que, triste, me deslumbra e m’embriaga
O espelho de prata cinzelada,
A minha imagem que eu amava tanto,
Que refletia outrora tantos risos,
E agora reflete apenas pranto,
E o porta retrato de vidro e pedras,
De lágrimas e estrelas constelado,
Resumem em seus brilhos o que tenho
De longe e de feliz no meu passado...
Mas de todos os presentes, o mais raro,
Aquele que mais fala à fantasia,
Em franco de perfume com minha imagem
Sua fragrância, meu desejo desde aquele dia ...
Quitéria di Genaro