Os degraus da escada anunciam o hino de seus passos, a maçaneta da porta em sua mão se destorce quando chegas e se retorce e entras. Teu corpo todo cansado, ávido de aconchego e chega. As noites do teu silêncio. A calmaria na cama. As canções entoadas pelo teu sono. A fronha adivinha o beijo que tens na boca. O temporal de desejos em meus olhos repousa. O ardor em meu ventre. A seda que é tua alva pele. As teias que são teus braços. Essas mãos que tomam meu corpo como um abraço. E quanto chego em teu quarto de mansinho, sorrateiramente buscando teu carinho, é tamanho meu desejo que reluz, o vejo teso entre as paredes do meus anseios, é você quem me conduz...
Quitéria di Genaro
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