Vivemos em um tempo onde INFELIZMENTE o amor se tornou algo banalizado. Irreal. As pessoas dizem “eu te amo” como quem diz “bom dia” e preferem trocar um dia maravilhoso abraçadinhos rindo à toa vendo filmes, comendo tranqueiras, mergulhando na praia, visitando amigos, jogando cartas, dançando e bebendo caipirinha de saquê com Kiwi, pela liberdade do ir e vier a qualquer hora, com ou sem amigos pelas baladas da vida. Fazer o quê?
Todo casal deve sim ter sua liberdade declarada. Os homens devem tirar pelo menos um dia da semana para sair com outros homens, (e somente homens!) para simplesmente sentar num bar, tomar uma cerveja e jogar conversa fora. É necessário! As mulheres devem se reunir com outras mulheres, ir ao shopping, conversar, rir à toa também. Devem ter a sua liberdade e a sua intimidade preservada. SEMPRE.
Ter tempo para respirar e fazer suas próprias coisas e sozinhos! Sentar com amigos para rir, conversar, atualizar, reclamar, contar, falar, ar, ar, ar, respirar! Mas o lance casal é bom demais. Principalmente quando os dois se entendem tanto ao ponto de se bastarem. Tem que ter o ficar sozinhos. O dia, sem dinheiro, com filmes na TV, o dia de perder dinheiro em apostas intermináveis nos jogos de cartas, as horas de sair para dançar e se embebedar para a noite ficar ainda melhor. Tem que ter a conversa, a tal conversa sobre tudo, ao ponto de não se cansarem numa longa viagem de oito horas, quatro pra ir e quatro pra voltar, no mesmo dia, onde falam sobre tudo, riem a toa, cantam e fazem planos. Deve ter o tal respeito, não tomar decisões precipitadas, não agir por impulso, e decidir tudo juntos. Não se deve levar só em consideração o que se quer, deixando de lado o sentimento do outro e o envolvimento dos demais. Deve-se conversar, se entender, se amar, se ajudar. Amar é bom demais, é estar juntos, é decidir juntos, é se bastarem na companhia e nas conversas um do outro, é ter orgulho de apresentar pros amigos é ficar apreensivo pra família aceitar e gostar. É ficar feliz por ver e não se sentir obrigação de ter que encontrar. Relacionamentos assim tem gosto de caipirinhas de Kiwii com Saquê, aquela coisa gostosa de perder a noção e o rumo de tanto que se desejam, de tanto que se completam.
É preciso amar as pessoas sem medo, e como se não houvesse amanhã! Sem medo de se envolver, sem medo de não dar certo, sem medo de esquecer e de sofrer. Simplesmente o momento, todo santo dia.
Publicado em 23 novembro, 2009 de 5:11 pm e arquivado sobre Diário da By Ana .
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