As bonecas e as fadas morreram
como frágil arco-íris.
Fiquei eu, sempre a fugir de mim.
Mãe! Antes me desses armas:
tudo menos brinquedos!
Que farei, agora, dos conceitos ancestrais?
Guardá-los como rubis? Expulsá-los de vez?
E do orgulho que suguei nas tuas tetas?
Tal como sou não devo sobreviver.
Preciso de ficar outra: ter um coração de aço
E lavar o meu cérebro de sonhos remotos...
Tenho de rasgar fendas na terra
Ou buscar na selva leões como camaradas!
Vimala Devi (1932- )
Nenhum comentário:
Postar um comentário