Aproveito o meu dia, a luz do meio dia. Extraio dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixo nada para depois. Digo o que tenho para dizer. Demonstro. Escrevo o que sou, sou transparente, sem meia volta. Não guardo lixo dentro de “casa”. Não cultivo amarguras. Os sofrimentos, sei que são momentâneos para dar emoções diferentes à vida, por isso sei também vivê-los intensamente. Sei valorar cada batida do meu coração, sei sentir os sentidos, não desperdiço nem mesmo uma única lagrima é ela que me faz suspirar a cada descoberta, a cada desafio, a cada perda e em todos os ganhos. Choro quando sinto vontade, mas prefiro o sorriso. Dou risada de tudo, de mim mesma e com prazer. Não adio alegrias nem contentamentos. Vivo os dissabores para valorizar os sabores bons, eles sempre nos surpreendem. Não me acovardo diante dos que ostentam e nunca estarei pendurada nos testículos de nenhum deles para poder ter algum favorecimento. Dôo-me por amor, sei amar ao próximo, sei respeitar sentimentos alheios, tenho temor do por vir que cobrará dos que iludem sem se comprometer, dos que ferem uma vida, dos que destroem sonhos. Cada um tem um valor singular, infeliz daquele que não reconhece o próprio e não tenta demonstrá-lo, que não luta até a última gota de sangue por seu ideal, eu luto, com ou sem armas, eu dou o último sopro por aquilo que desejo. O que impede de acontecer, na verdade é o que nunca existiu, a mentira. Longe de mim toda essa escuridão, essa que só traz duvida, que mina a esperança e que mata o que nasceu para andar na “claridade”. Sou o que desejo ser! Sou feliz, Hoje! Amanhã é uma ilusão que desejo perder ao longo da estrada para poder fazer está caminhada com mais leveza e despojamento. Ontem é uma lembrança, às vezes boa, às vezes ruim e outras sem definição, mas tudo jaz. No fundo, só existe o hoje, o presente que traz a luz.
Quitéria di Genaro
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