Permita que exponha a minha fragilidade
que eu me esfarele em pedacinhos.
Se há uma forma de juntar os cacos
que seja com transparência, amor e carinho.
Transparência,
O erro de ser transparente e buscar algo sublime e raro.
Transparência que demonstra os fatos reais ou seria fragilidade?
Limitada pela fraqueza que provoca o desencanto e afasta o que havia por perto, mesmo que incerto.
Frágil? Não, história de vida sempre dividida e por isso subtraída.
Cansaço? Talvez ou julgamentos que levaram a recuar. Melhor assim que sentir o desprezo!
Entender não ser desejada e até por alguns repudiada, preterida então.
Entender que é preciso ser inteira, livre e feliz.
Problemas bastam os nossos. Por que se envolver em histórias de vidas falidas?
Que tipo é esse de envolvimento, frio, distante, sofrido?
Ser só, venho só e voltarei só! À "prateleira", ao tumulo ou ao quarto escuro, nada importa além do fato de ser só.
Hoje em dia é maçada tentar dar as mãos, ser companhia, todos querem ser sozinhos, eu não!
Valem mais os que se sabem e se valem, mesmo aqueles que se vestem de super heróis e fazem escolhas erradas, mesmo o fracassado, desde que se imponha e se garanta.
Garantia de que? De escolher solidão, de ignorar a sorte? Garantia de que não precisa de companhia?
Prefiro a minha fragilidade, realizar sonhos pequenos e deixar os sonhos grandes para encantar a realidade vivida em plenitude.
Quem me dera também realizar o sonho de trazer um amor real para perto, mas talvez esse seja um sonho muito grande: ser amada e cuidada num momento de fragilidade.
Isto não é escolha minha.
Isto não é escolha minha.
Quitéria di Genaro
Nenhum comentário:
Postar um comentário