Perca tudo, mas não perca de si mesmo
“Um asno certa vez perdeu o rabo num acidente e, muito aflito com isso, procurava-o por toda a parte achando que poderia colocá-lo novamente no lugar. Ele atravessou um campo e entrou num jardim. O jardineiro, ao vê-lo, irritado com o estrago que ele fazia pisando as suas plantas, correu até o asno e sem mais cerimônias cortou-lhe as duas orelhas e o encheu de pancadas. Assim, o asno, que lamentava a perda do rabo, ficou ainda mais aflito quando se viu sem as orelhas.” (Fábulas. PILPAY, India, Século IV)
Nenhum comentário:
Postar um comentário