E não é o movimento das águas que nos dizem da condição do mar? Para o descanso, o sossego, o aconchego, o ideal é a maré baixa, tranquila, mas para que haja mudanças precisamos da preamar, da ressaca, de nos virar sobre nos mesmos, e nos mantermos determinados diante das rajadas de vento, das rápidas e violentas mudanças "climáticas"...bem certo que podemos sofrer consequência pela "arrebentação", mas ao final descobriremos que o barco tomou novo rumo e lá adiante, no horizonte, estarão novas possibilidades, a vitória iminente. Um céu de brigadeiro! Afinal "Caranguejo que dorme a maré o leva." Então o melhor é manter os olhos bem abertos e aproveitar o MOVI-(MO)-MENTO!
JL
"Os únicos presentes do mar são golpes vigorosos e, ocasionalmente, a chance de sentir-se forte. Eu não compreendo muito o mar mas sei que as coisas são assim por aqui. E também sei como é importante na vida não necessariamente ser forte, mas sentir-se forte, confrontar-se ao menos uma vez, achar-se ao menos uma vez na mais antiga das condições humanas, enfrentar a pedra surda e cega a sós, sem outra ajuda além das próprias mãos e da cabeça."
Do filme: Na Natureza Selvagem.
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