Eu escrevo cartas
Nem sei porque as escrevo
De tão infundadas chegam a ser infames
Ora trazem esperanças
Ora trazem incertezas
Até mesmo elas, riem de mim
por me saberem tola
por escrevê-las com tal conteúdo
Agora o que faço com essas cartas?
Ah sim, barquinhos!
Colocá-los-ei sobre as águas de um rio
Onde seguirão seu curso junto à correnteza
De breve somente as horas
Nem o tempo triste
Nem as cartas que te escrevo.
JackLigeiro
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