domingo, 20 de setembro de 2009

Despindo

Despindo-me do que não fui
Do desassossego de querer ter sido
Nua, pálida pele alva, calma
Sem alarde, encontro a paz

Façanhas como tiros
Erro o alvo, nada de certeiro
Sangue ainda quente nas veias
Sentimentos que aguçam
Duplo sentindo, outro tiro

Visto-me do que sou
Da paz que respiro
Essência, tino, brilho
É sabido, logo estarei,
Para o sossego me despindo.


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