A cada setembro olho-me no espelho,
e ali do outro lado que tenta me refletir
Vejo a imagem de minhas “outras faces”
Que antes já estiveram aqui,
que certamente se perguntaram
Como seria o “por vir”
Eu teria adorado se pudesse saltar dentro
E reviver um pouco delas
Tendo as resposta do que é o tempo
Lanço agora, este mesmo olhar
No espelho deste Setembro
Porém deixo um desafio, um desejo velado
De que ainda me venham muitos, muitos setembros
Mas que eu possa ver neles apenas o frescor da primavera
Que se renova a cada ano
E não os sulcos de uma vida floreada de enganos.
Quitéria di Genaro
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