sábado, 26 de setembro de 2009

A concorrência que nos mata



A concorrência que nos mata, a que há entre irmãos que não se dão
entre amigos que viraram sócios em um sonhado promissor negócio
entre amantes que se deram e enamorados que nem se encontrarão
A concorrência que nos mata, a que há entre um pai e uma mãe,
entre os que lideram e os que se opõem, entre os ricos,
entre ricos e pobres, entre um rico e milhares de pobres,
entre povos e religiões, entre o amor e o ódio,
a que há com nossa consciência, com nossas incoerências
A concorrência que nos mata, a que há entre a fantasia e a realidade,
mais passivos seriamos se elas andassem juntas, lado a lado,
melhor ainda se fosse de mãos dadas.

A concorrência que nos mata, esse cabo de guerra que não arrebenta.

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